Rai Soares e João Carrascoza participam da roda de conversa “Moradas Invisíveis” na Flipinha

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Ruas sem nome, feitas de versos escondidos, onde a mente é a arquiteta de cidades etéreas. Cada esquina é um convite para explorar o desconhecido, um portal para paisagens feitas de tintas invisíveis e sonhos entrelaçados. As moradas invisíveis são labirintos de pensamentos, onde as palavras sussurram segredos e as metáforas criam pontes entre o tangível e o intangível.

“Nossas Moradas invisíveis são os lugares que queremos estar quando o viver é insuportável na existência real”, disse Rai Soares, a autora de “A mulher que pariu um peixe” (Jandaíra), durante a roda de conversa na programação da Flipinha, no Auditório da Santa Rita. O livro é sobre uma mulher real, uma, entre tantas que constroem as moradas invisíveis, a primeira morada, que é o ventre das mães, uma morada real.

Ao seu lado, João Carrascoza reflete sobre a escrita como uma morada invisível, que vai se aprimorando conforme lida com ela e fica mais próximo dela. “A medida que você vai escrevendo, você vai também reescrevendo, mantendo aquela musicalidade…As minhas três histórias deste livro, desde a primeira, já veio o caminho como se eu precisasse tratar o texto como um poema apesar de ser uma narrativa”, disse ele.

“Caleidoscópio de vidas” (FTD) aborda de maneira delicada, o olhar de três gerações sobre as dificuldades e as belezas de uma vida comum. Além de trajetórias tão diferentes, sempre unidas pela esperança, o caleidoscópio remete à paisagem do Rio de Janeiro e seus elementos tão diversos e complexos.

A roda foi mediada por Day Silva, educadora, professora de ciências e biologia e contadora de histórias, e por Mayra, que é filha e neta de caiçaras de Paraty com caipiras do interior paulista, tendo crescido entre vários territórios.

Foto: Gustavo David (@photosbygu)

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