Natasha Felix

Poeta, performer e atualmente editora artística no Museu do Amanhã, Natasha Felix foi assistente de curadoria do MAM Rio entre o início de 2021 e o fim de 2022. A artista foi destaque em ”Literatura e artes plásticas” pela revista Forbes Under 30 (2019) e participou de diversas antologias, revistas e projetos de performance. Dentre as publicações, destacam-se o livro de estreia Use o alicate agora (Edições Macondo, 2018) e a participação nas coletâneas As 29 poetas hoje (Companhia das Letras, 2019) e Nossos poemas conjuram e gritam (Quelônio, 2019).

A performance que Felix traz à Flip tem nome de uma gíria angolana, parte da cultura do kuduro, que pode significar “festa” ou “rolê”. Em Apupú, se estabelece um jogo no qual o poema falado habita a pista, e passa a fazer parte do set do DJ Joss Dee. Para isso, a artista recorre às memórias de sua viagem para Luanda, trazendo poemas que investigam as relações entre o corpo negro e os retornos impossíveis, a noção de fuga criativa e a vitalidade.