O Programa Educativo da Flip – Festa Literária Internacional de Paraty, que acontece de 22 a 26 de novembro de 2023, tem nesta edição uma curadoria compartilhada com o Sesc, respeitando o processo participativo desenvolvido com os educadores de Paraty nas atividades prévias do Percurso Formativo Sementes.
Como nos últimos dois anos, a curadoria teve início com o chamamento às editoras que, desta vez, permitiu que fossem colocados no território mais de 600 títulos novos e a curadoria participativa, de caráter reflexivo-formativo, que envolveu parceiros, professores e cidadãos de Paraty com interesse e atuação nos processos educativos.
Ao relacionar as urgências contemporâneas sobre o modo como de habitar o planeta, chegou-se ao questionamento sobre como a literatura habita Paraty e, mais especificamente, como a literatura habita currículos institucionais e comunitários, bem como a necessidade contemporânea de enfatizar as conexões entre currículo e cultura, território simbólico construído com a Flipinha e a FlipZona.
Pelo Educativo da Flip, a comissão curatorial 2023 é formada por Denise Col, Lúcia Caetano e Luis Filipe Pôrto, enquanto que, pelo Sesc, estão Diogo Borges, Diogo Brunner e Henrique Rodrigues.
Ao longo de sua formação, focalizou seus estudos nos processos de aquisição da leitura e da escrita (alfabetização) e no campo da literatura para crianças e jovens.
Trabalhou como professora alfabetizadora e da primeira fase do Ensino Fundamental na rede particular de ensino da cidade de São Paulo e foi coordenadora pedagógica da mesma rede.
Hoje atua como assessora pedagógica e formadora de professores em diferentes municípios das regiões norte, sudeste e sul do país.
Desde 2021, faz parte da equipe do Educativo Flip coordenando o Percurso Formativo Sementes – formação de mediadores de leitura – e o processo de curadoria participativa da Flipinha.
Diogo Borges é poeta, contador de histórias e analista de Literatura do Sesc Nacional, onde coordena projetos como o Arte da Palavra e o Prêmio Sesc de Literatura. É graduado em Letras, possui especialização em Literatura e Arte pela PUC-Rio e em Narração de Histórias pela Casa Tombada – São Paulo. Pela editora TAUP, lançou os livros de poesia Estranha língua (2022) e Da casa (2023).
Diogo Brunner é graduado em Ciências Sociais e mestre em Literatura e Vida Social ambos pelas UNESP. É criador, gestor e produtor de projetos na área da cultura. Autor do romance “Da praça da igreja acho que nem deus vê o mar” (Moinhos, 2018) e idealizador e diretor do documentário “Narrativas Caiçaras” (2017). Atualmente trabalha como analista de Literatura do Polo Sociocultural Sesc Paraty/Departamento Nacional.
Henrique Rodrigues nasceu no subúrbio do Rio de Janeiro/RJ, em 1975. É doutor em Literatura pela PUC-Rio e publicou 24 livros, entre poesia, crônica, romance, infantil e juvenil, tendo sido semifinalista do Prêmio Oceanos por “O próximo da fila” (Record) e semifinalista do Jabuti por “Rua do Escritor: crônicas sobre leitura (Malê)” e “Fábulas cabulosas e outras histórias subversivas” (Rocco). Já palestrou em espaços culturais no Reino Unido, França, Portugal, Espanha e Bélgica, onde coordenou a residência artística Cine Luso, em 2019. É analista de Literatura do Sesc Nacional e colunista do portal PublishNews, onde escreve sobre vida literária.
Lucia Caetano é jornalista com mestrado em Educação Midiática e Informacional. Desde 2009 atua no terceiro setor, como diretora do Instituto Asas Comunicação Educativa, organização social em que coordena atividades de mídia-educação dirigidas à juventude. É flipeira desde a primeira edição da festa literária e desde 2017 é a coordenadora das oficinas Jovem Repórter, parte integrante da programação da FlipZona, a plataforma jovem da Flip.
Artista, educador e amante da natureza, nasceu e viveu grande parte da vida em Venda Nova do Imigrante (Espírito Santo). Graduado em Artes Visuais (UFES), compôs a equipe educativa de instituições como Museu de Arte do Espírito Santo, Instituto Tomie Ohtake, Sesc Pompéia, Sesc Sorocaba e Bienal Internacional de Arquitetura. De 2016 a 2018, coordenou as ações educativas da Associação Cultural Videobrasil e, atualmente, desenvolve formações de educadores e supervisores em diversas instituições culturais. Coordena, desde 2019, o Programa Educativo da Flip – Festa Literária Internacional de Paraty, sendo responsável pela coordenação de conteúdo da Flipinha e da FlipZona. Em 2020, idealizou a Residência das Plantas – imersão artística em arte-natureza. Enquanto artista, seus procedimentos tratam de um espaço particular, utópico, que reconstrói uma paisagem afetiva de sua memória a partir de referências a elementos naturais e simbólicos de seu ambiente de origem.
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