Um livro-jogo fruto da saudade de casa

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Nesta quinta-feira (24), a programação da Flipinha começou com a mesa “Fogueiras, leitura e contação” com o autor Fábio Osório. Segundo o autor, seu livro-jogo, “Livro de Fogo”, é um trabalho inspirado em sua peça e segundo trabalho autoral, “Bola de Fogo”, e, enquanto livro, remete à contação de histórias, à tradicionalidade da história oral, em suas palavras: “a chama chama e conta história”.

Enquanto comentava o funcionamento do livro-jogo, como jogo, pontuou que a ideia em torno do livro era a de reunir e incentivar pessoas a contarem histórias. E quanto às possibilidades de histórias que poderiam ser contadas, disse que “há diferentes formas, podendo ser uma história fósforo, que queima rápido, ou uma história vela, que é contada devagar.”

Sempre abertas para perguntas livres das crianças, esta terminou com uma sobre a vocação para escrever – se lhe ocorria, desde a infância, que queria ser um contador de histórias.

“Desde que a gente nasce, a gente tá fazendo e inventando histórias. Pra nós e pros outros”, respondeu. E ainda comentou sobre uma leitura prévia de trechos dos livros dos homenageados da Flipinha 2022, Zezito Freire e Irma Zambrotti: “Antes de conversar com vocês [crianças, famílias e educadores], conversamos sobre as histórias, a infância de duas pessoas que nasceram e viveram aqui há 100 anos atrás.”

A mediação da mesa foi feita pela Mayra Fontebasso e pela Paula Lemes, moradoras de Paraty, participantes do Percurso Formativo Sementes, realizado pelo Educativo Flip, com coordenação de Denise Col.

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